sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Corretores de Imóveis ou Panfleteiros?

Corretores de Imóveis ou Panfleteiros?

Eles correm de um lado ao outro, circulam por várias regiões da cidade, conhecem até os mínimos detalhes dos imóveis que trabalham e também da concorrência e não se cansam de captar, anunciar, buscar mais e mais clientes e negociar até perder as forças. São os corretores de imóveis! 

O que acontece é que nos últimos anos, essa imensa massa de trabalhadores autônomos, vem sendo usada, inclusive, para outros trabalhos, digamos, menores. Empresas que já não gastam um centavo para manter os profissionais em seus escritórios ou plantões de vendas, ainda fazem com que os corretores saiam às ruas para panfletar. É isso mesmo. Os corretores, ao contrário de décadas atrás, realizam sozinhos, a divulgação dos empreendimentos para que possam indiretamente integrar as equipes. 

Sob chuva ou sol forte, homens e mulheres que já trabalham horas a fio, principalmente nos finais de semana e feriados, etiquetam milhares de panfletos (material de divulgação), montam sacolas com os folders dos empreendimentos que vão para as bancas de jornais e se revezam em padarias, restaurantes, parques e shoppings, para o corpo a corpo com a população e, assim, atrair o cliente. Enfim, o corretor faz todo o trabalho. 

Afinal...corretor de imóveis passou a ser panfleteiro? Por que empresas - Construtoras e Imobiliárias - estão substituindo o "pessoal do semáforo" por profissionais que não têm salário fixo ou ajuda de custo? A resposta pode ser simples: é a vontade de ganhar cada vez mais e mais. É o aumento do lucro a qualquer preço. 
Mas o que pouca gente sabe é que essa prática é ilegal. 

A proibição da panfletagem está prevista pelo COFECI ( Conselho Federal de Corretores de Imóveis), através da Resolução Nº 1.256/2012, Artigo 5º que estabelece que "Aos Corretores de Imóveis é vedado realizarem trabalho de panfletagem de material impessoal", sob pena de falta grave como prevê o Artigo 6º da mesma Resolução . 

O corretor de imóveis só ganha quando fecha um negócio, caso contrário, pode ficar longos meses trabalhando até mais de 12 horas por dia, sem um único centavo no bolso. E ele ainda paga! Paga para ir e voltar do trabalho todos os dias, para comer, fazer anúncios, paga suas etiquetas e cartões, paga para cumprir as metas estabelecidas pelas empresas já que os custos diários de alimentação e transporte pesam no final do mês. 

E ainda, no final de uma jornada exaustiva, pode sim, perder a comissão, já que muitas vezes, proprietários e compradores se unem e driblam aquele que possibilitou toda a negociação, sem medir esforços. 
Essa é a história, não de um, mas de centenas e milhares de corretores de imóveis desse imenso País. 
Até quando? É essa a pergunta que muitos corretores fazem diariamente. 

"O corretor não pode se submeter a qualquer tipo de trabalho ou abuso. O Mercado Imobiliário depende dos corretores, que são peça-chave em qualquer transação. São esses profissionais que possibilitam negociações seguras. As imobiliárias, incorporadoras, construtoras dependem dos corretores para existir", afirma José Augusto Viana Neto, presidente do CRECISP. 

" Sem os profissionais credenciados, o mercado estaria à mercê de abusos, de pessoas mal intencionadas , seria uma catástrofe. Portanto, é uma categoria que deve ser valorizada e merece o respeito de toda a sociedade", concluiu Viana Neto. 

Fonte: CreciSP


Existe muito abuso das incorporadoras e Imobiliárias para com essa massa de pessoas que se dizem corretores, mas que não sabem nem explanar o projeto, detalhes construtivos, documentação, ou mesmo fazer conta numa HP12c. Simplesmente vão para o stand fazer número, tentar a sorte de tirar um número de atendimento onde ele consiga atender um cliente (cada vez mais escasso nos stands) previamente interessado e o único trabalho é mostrar o decorado, falar dados básicos de uma maquete que poderiam estar até num quadro informativo e quando sentam na mesa para negociar fluxo de pagamento e maiores detalhes se borram de medo e já chamam um gerente ou coordenador do stand esperando que este mais experiente feche uma venda. 

Quantos casos que vemos no mercado que o cliente não lembra o nome do corretor que vendeu o imóvel dele. Porque? Porque seu atendimento foi insignificante, porque ele não faz pós venda, porque o tal corretor tem medo de falar com o cliente, sim, muitos tem medo de ligar ao cliente que vendeu um imóvel.

Sem contar corretores irregulares ou estagiários irregulares no Creci que povoam os stands sem as empresas   (incorporadoras e imobiliárias) façam algo para coibir tal fato. Porque não se importam de ter pessoas irregulares? Porque eles podem trazer um cliente que gerará uma venda onde dará uma bela comissão a ele e toda cadeia de superiores. Quanto mais gente nos plantões, mais chance de captar, panfletar, fisgar um cliente. 

Agora, como é engraçado a fiscalização do CRECI chegando no plantão e pessoas irregulares fugindo pelos fundos dos stands, pulando pela janela do banheiro, tirando gravata e abrindo camisa para se passar por cliente, fingindo que estão no banheiro, etc.

Porque falo tudo isso? Porque gosto das coisas certas, com regras, sem jeitinhos brasileiros. Minha opção é a qualidade do trabalho objetivando a excelência na venda de imóveis e atendendo as necessidades dos clientes. Tudo com transparência, e principalmente, ética nas relações para com o cliente, parceiros de trabalho e amigos.

Corretor Véri
95148-9133
Creci 132226f
www.veriimoveis.com.br

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Irmãos que ficaram milionários investindo em imóveis dão 9 dicas para você

Irmãos que ficaram milionários investindo em imóveis dão 9 dicas para você

SÃO PAULO – O investimento em imóveis é um dos preferidos dos brasileiros há muito tempo, mesmo que muitas vezes não seja feito da maneira mais correta. Os irmãos gêmeos americanos Kelly e Chris Edwards também investem nessa modalidade e são especialistas. Desde 2002, eles aumentaram seu patrimônio de uma única casa para quase US$ 8 milhões. Em entrevista ao site Business Insider, eles dividem nove dicas com quem quiser entrar nesse mercado.

1 – Reconheça que seus investimentos são negócios e se planeje
“Se você vai entrar no mercado imobiliário, gostando ou não, vai ser um negócio. Se comprar apenas uma propriedade, vai tomar parte da sua vida, então você deve leva-la a sério e planejar para o futuro”, afirma. Antes de comprarem o primeiro imóvel, ainda em 2001, os irmãos fizeram um plano de ação para os próximos anos, como em uma empresa.

2 – Encontre alguém que conhece mais que você
Quando eles começaram a investir, foram em um encontro local em sua cidade e falaram com um investidor local que atualmente já possui mais de duas mil unidades na área e jantaram com ele.

3 – Invista para o fluxo de caixa
Os gêmeos explicam que, antes de tudo, os números devem encaixar. “Não importa o que você leia na internet: compre onde os números funcionam. Você compra uma propriedade para fluxos de caixa e não especulado se ‘isso vai se valorizar 6% ao longo dos próximos dez anos’”.

4 – Invista em seu conhecimento
Esse é outro ponto importante levantado por Kelly e Chris. Eles são grandes leitores e recomendam a todos que coletem conhecimento da indústria antes de investir propriamente. “Acreditamos muito na leitura”, relatam.

5 – Comece
Pesquisar, no entanto, não vai ajudar em nada a não ser que você queira realmente aplicar esse conhecimento, apontam os irmãos. Eles citam casos de conhecidos que querem conversar sobre o tema e depois ficam indecisos por muito tempo.

6 – Encontre seu nicho
Kelly explica que, no começo, você não deve tentar ser todas as coisas para todas as pessoas. “Os ricos estão nos nichos”, ele diz. Eles começaram a comprar casas na cidade de Raleigh quando viram que ela poderia passar por uma valorização e estavam familiares com o mercado local.

7 – Espere por problemas
“Eu gosto de dizer ‘se você não está tendo grandes problemas, provavelmente não está fazendo algo grande’”, afirma Kelly. “É um negócio e você vai ter problemas do momento que você compra até vender”, completa.

8 – Não espere ficar rico logo
“Sempre usamos a história da lebre e da tartaruga”, afirma Kelly. “Na internet você verá como ficar rico rápido e todo mundo tem dinheiro. Mas não é assim. Se você está começando, mantenha em mente que não é um plano para ficar rico do dia para a noite e sim de forma lenta”.

9 – Mantenha o olho no prêmio
“Uma das maiores coisas que você deve entender é que você vai ter que manter seu olho no prêmio”, diz Chris. Ele afirma que, com foco e trabalho duro, é possível conseguir o estilo de vida que se deseja manter.

Fonte: infomoney boomberg

terça-feira, 17 de novembro de 2015

10 atitudes positivas para o sucesso de um Corretor de Imóveis

10 atitudes positivas para o sucesso de um corretor de imóveis

O medo é provavelmente a maior barreira que um corretor de imóveis sofre para ter sucesso no mercado imobiliário. Atuar nesta profissão é exercer um trabalho desafiador, onde as lutas e superações diárias se fundem com a necessidade de provar a si próprio que é possível vencer nesta carreira.
Seu ânimo e autoestima devem renovar-se a cada manhã, por isto compartilhamos aqui dez atitudes positivas, verdades duras e impactantes que aplicadas ajudarão você a enfrentar com mais disposição os desafios diários impostos aos corretores.

1. Cada dia é um novo dia. Se ontem foi um completo desperdício de tempo, hoje você pode compensar isso. Não deixe nada do que aconteceu ontem te impedir de dedicar-se ao máximo hoje.

2. Não existe negócio fácil, livre de concorrência. Todo mundo tem um parente ou amigo que é corretor para oferecer o mesmo produto que você por um ‘preço’ melhor. Mas acredite: nenhum deles é tão bom e preparado quanto você.

3. Não importa o quão bom é o trabalho que realizamos. Mesmo assim, alguns de nossos clientes irão escolher outro corretor da próxima vez que comprar ou vender imóveis. Ninguém nos deve nada ao final de cada intermediação imobiliária e precisamos aprender a conviver com isso.

4. Trabalhar duro não garante o sucesso, mas ficar parado e esperando praticamente garante o fracasso.

5. Todos pagam impostos. Todo trabalhador autônomo precisa ter ciência de que deve reservar algum dinheiro para pagar seus impostos e previdência.

6. Ter uma zona de conforto é um luxo muito caro, você se sairá bem melhor sem ela.

7. Em alguns dias, ao atuar como corretor imobiliário você estará mais próximo de um ser psicólogo ou de um assistente social do que para um consultor de negócios ou investimentos. É verdade que tudo seria mais fácil se fosse apenas corretor, mas vá em frente, existiam dias muito melhores.

8. Não existem dois dias iguais. A cada nova experiência de atendimento e a cada intermediação imobiliária você irá aprender algo que irá se valioso para o seu próximo cliente

9. Seja capaz de usar informática e tecnologia – ainda que básica – a seu favor, isto é uma obrigação para o corretor de imóveis e acredite, ainda hoje é um diferencial.

10. Às vezes ‘não’ é a resposta correta e mais corajosa que você precisa dar. E não importa qual é a pergunta.

Atuar como corretor permite ao profissional usar habilidades que ele não sabia que possuía, ou que nunca precisou usar. Ponha-se a prova, reinvente-se. Vai perceber que sua profissão não é só umas das mais promissoras, que permite um grande crescimento financeiro para quem se dedica, mas é também uma das mais satisfatórias.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Reformas valorizam imóvel na hora da comercialização

EDILAINE FELIX

Ambientes pintados, com pisos e revestimentos bem conservados aumentam chances de venda; limpeza e organização são essenciais

Loft. Carvalho prevê retorno do investimento feito na reforma

Na hora de vender ou alugar um imóvel, a conservação é um dos itens mais avaliados pelo comprador. Rachaduras, vazamentos, sujeira podem desvalorizar o apartamento. Mas como saber o que deve ser feito para que o imóvel seja valorizado?

De acordo com o diretor de vendas da Lello Imóveis, Igor Freire, o cliente quer um imóvel bem cuidado. “Paredes bem pintadas e áreas limpas agradam o futuro comprador e podem acelerar o fechamento do negócio”, diz.

Segundo Freire, é importante realizar algumas intervenções para valorizar o imóvel e dar mais velocidade às vendas. De acordo com o diretor da Lello, o mercado mudou: até 2013, com crédito facilitado e economia pungente, era o vendedor quem ditava as regras; agora, é o comprador quem dá as cartas na hora da compra.

“Se compararmos a mesma região, o preço médio do imóvel reformado será superior ao de um imóvel sem reforma”, diz Freire. Ele recomenda pintar as paredes com cores neutras e se o imóvel estiver ocupado, se esteja sempre limpo e organizado para receber os interessados.

Ou seja, o estado de conservação é fundamental. “Corrija infiltrações, mofo, sujeira e pintura descascada para dar ao possível comprador uma primeira impressão agradável.”

Freire afirma que grandes reformas na estrutura do imóvel, como aumentar a sala ocupando o espaço de um quarto ou instalar uma cozinha americana, podem ser um complicador. “Alterar a planta original pode desvalorizar o imóvel e até mesmo desagradar o comprador, diz Freire.

Negociação. O empresário Hélio Augusto Oliveira Soares, de 45 anos, acaba de vender um apartamento no bairro de Sapopemba, na zona leste da capital. “Eu deixo todo reformado, pintura, pisos, porque eu consigo uma condição melhor no momento da venda”, diz.

Para Soares, quando o comprador visita um imóvel reformado ele acredita que não terá problemas futuros. Durante a negociação, ele informou ao interessado quais os itens e marcas de acabamento utilizados.

“Eu dizia qual é marca da louça usada, a voltagem da eletricidade, o tipo de cabeamento e os canos utilizados na parte elétrica. Tudo isso para que não tenhamos problemas futuros.”

Na visão da arquiteta Ana Yoshida, é possível valorizar espaços com pintura adequada, armários embutidos e até um toque de personalidade ao local.

“No caso da pintura o ambiente não precisa estar todo branco, o importante é deixar agradável. Os tons off white e acinzentado preenchem bem o espaço e destacam os rodapés das portas. Pode destacar uma parede com a cor fendi”, diz Ana.

De acordo com arquiteta, a troca de pisos e revestimentos deve ser feita apenas se o vendedor quer atrair um público específico. No caso dos pisos, o de porcelanato é mais resistente, mas a maior aceitação e conforto é pelo piso de madeira.

“Se a reforma é para locação, o porcelanato é mais indicado, em razão da facilidade de conservação. A madeira é indicada para os quartos e o piso frio em locais de maior circulação.”

A instalação de ar condicionado é outro ponto de valorização do imóvel, na opinião da arquiteta. Para ela, vale a pena investir em espaços mais abertos que favoreçam a circulação de ar e a iluminação. No entanto, ela lembra que antes de qualquer obra é preciso estudar a estrutura do imóvel. “E avalie projeto e os custos envolvidos.”

Investimento. O advogado Marcos de Carvalho, de 42 anos, comprou um apartamento no Itaim, zona sul da capital. Inicialmente, seria para morar, mas por razões familiares, decidiu vender o imóvel. Mas antes, está reformando.

“Eu me impressionei com a quantidade de imóveis disponíveis não reformados no mercado. Eu ficava decepcionado ao entrar no apartamento e ver os estado de conservação do imóvel’, diz Carvalho.

Ele colocou à venda, mas pensando em sua experiência e na dificuldade de concluir uma negociação decidiu investir em uma reforma. “Pela região que o imóvel está, quis deixá-lo com uma ‘cara’ mais interessante. Pensei em uma reforma menor e depois avancei para uma reforma mais estrutural”, diz.

Entre as mudanças, Carvalho mudou de lugar a escada de acesso ao segundo andar, deixou a cozinha aberta em formato ilha e no piso superior – onde está o quarto, o escritório e o closet, deslocou de lugar um banheiro e instalou ar condicionado. A obra deve ser feita em 8 meses.

Carvalho acredita que o imóvel de 75 metros quadrados tenha valor de mercado de R$ 1 milhão e ganhará um incremento de 0,5% após a reforma.

VEJA MAIS: É fundamental pintar o imóvel antes de vender

O advogado contratou uma arquiteta para fazer o projeto e conta que houve atraso na obra. Um dos motivos foi a necessidade de se enquadrar na NBR 16280/2014, que regulamenta todos os procedimentos que devem ser adotados para garantir a segurança de obras realizadas no interior de imóveis. “Eu morei no apartamento antes de decidir reformar para vender. Então percebi tudo que precisaria ser feito e que agradaria o público da região”, diz.

E agora que o mercado imobiliário estagnou?

Construção de Riqueza com Imóveis

A última década foi doce para quem investiu em imóveis. Os preços subiram em média 15% ao ano desde 2005. Quem comprou um imóvel na planta e vendeu na entrega três anos depois teve um retorno de mais de 100% sobre o capital investido. 

 

Esta valorização só foi possível porque o vento a favor era muito forte. 

 

Nunca se evoluiu tanto na facilidade de se comprar um imóvel no país. No jargão do mercado, nunca a “affordability” cresceu tanto.

 

As taxas de financiamento caíram com consistência e os prazos de pagamento foram alongados. Para um imóvel de mesmo valor, a prestação mensal teve queda forte.

 

Por outro lado, a renda per capita subiu 69% desde 2008 (com uma inflação de 49%), impulsionada pelo aumento das commodities e pelo crescente consumo das famílias através do endividamento. 

 

Mais renda e financiamentos mais longos e baratos criaram o ambiente perfeito para as incorporadoras começarem a lançar imóveis cada vez mais caros, porque a prestação deste imóvel cabia no bolso do consumidor.

 

Infelizmente, a festa acabou.

 

As taxas dos financiamentos começaram a subir em 2015. Só a Caixa Econômica Federal (CEF) subiu as taxas três vezes neste ano, roubando cerca de 20% da capacidade de pagamento dos consumidores.

 

E a razão desta subida é estrutural. O Núcleo de Real Estate da Poli já alertou que o futuro do financiamento no Brasil é de uma maior participação do dinheiro privado. O que só pode significar uma só coisa: maiores custos. 

 

Ainda por cima, os fatores do aumento da renda não estão mais presentes. As commodities tiveram forte queda e as famílias brasileiras estão endividadas até a tampa. 

 

A renda não tem nenhuma chance de subir na mesma velocidade na próxima década porque o governo não realizou as mudanças necessárias.

 

Menos renda, prestações maiores, menor capacidade de pagamento dos consumidores. Menor “affordability”. Não há espaço para uma valorização nos níveis anteriores.

 

E como é que alguém vai conseguir construir riqueza com imóveis na próxima década se as condições da economia e de mercado não são favoráveis para valorização?

 

Não me entenda errado. Os imóveis continuarão a ser vendidos. As pessoas continuam se casando (1 milhão de novos casais por ano!) e querendo morar em imóveis melhores. Ainda haverá demanda, mas sem espaço para expressiva valorização.

 

A realidade é que existe mais de uma dezena de táticas para construir riqueza com imóveis sem depender da valorização. É só usar a estratégia conhecida como gestão ativa de imóveis ou estratégia de adição de valor.

 

Esta estratégia é a única adequada para os negócios da próxima década. 

 

Certa vez eu estava conversando com acionista majoritário de uma das maiores empresas brasileiras do segmento imobiliário sobre os números de um de seus shopping centers.

 

Percebi que ele fazia questão de olhar todas as despesas com uma minúcia que nunca tinha visto antes. 

 

Para uma pessoa com patrimônio de muitas centenas de milhões de reais, discutir uma despesa de R$ 5 mil ou R$ 10 mi parecia uma atitude exagerada.

 

Sentindo um certo desconforto da equipe, ele explicou que não se importava em economizar R$ 5 mil ou R$ 10 mil. Não faria diferença na vida dele. Ele sabia, contudo, que cada R$ 1 economizado poderia resultar em um aumento de R$ 120 no valor daquele shopping. 

 

No fundo, não estávamos discutindo R$ 5 mil ou R$ 10 mil de despesas mensais, mas sim entre R$ 600 mil ou R$ 1,2 milhão de valorização. Valores que valiam o investimento de tempo de um acionista majoritário. 

 

Aquilo ficou gravado de forma permanente na minha cabeça.

 

O mercado de aluguéis gerenciados de forma passiva é quase que entediante. Mas sabendo que a cada R$ 1 a mais no fluxo de caixa você consegue aumentar o valor em R$ 120 (ou mais!), a proposta começa a ficar mais interessante.

 

O segredo é saber como e por quanto você vai obter esse aumento. E depois entender se o retorno deste investimento será adequado. 

 

Esta não é a única forma de construção de riqueza em imóveis. 

 

Na minha última viagem aos EUA morri de dar risada com este enorme outdoor.

“We buy ugly houses” (“Nós compramos casas feias”)

 

Eu ri muito porque este anúncio é só uma demonstração de como os norte-americanos estão em outro nível no uso desta tática.

 

Mas tem gente aqui no Brasil seguindo por esse caminho também. Um empreendedor do interior de São Paulo me procurou para dar consultoria em seus negócios.

 

Ao descrever seu modelo de negócio, a minha ficha caiu imediatamente. Esse empreendedor se tornou um especialista em resolver um problema muito específico. 

 

Ele identifica e conserta casas cujo estado de conservação é deplorável. 

 

Nenhum futuro morador quer enfrentar estes problemas, e o vendedor chega a te agradecer por estar comprando aquele pepino. A desvalorização do imóvel é acentuada.

 

A única preocupação desse empreendedor é que a localização seja compatível com preços bem maiores e que a reforma seja viável. Um imóvel ruim em uma localização boa.

 

Ele me explicou que compra os imóveis por 30%, gasta outros 30% na reforma e leva para casa os restantes 40%.A cada reforma feita ele consegue aumentar o valor investido em 67%.

 

Comparando com aquele grande negócio do comprador na planta que descrevi logo no começo deste texto, ele ganha de lavada. 

 

Enquanto um investidor de apartamento na planta conseguia cerca de 100% em três anos de espera, uma reforma pode acontecer em até seis meses. Em outras palavras, o empreendedor conseguiria fazer seis reformas no período de 3 anos, crescendo seu capital em 67% a cada reforma!

 

Quem poderia imaginar que mesmo sem um mercado com valorização seria possível obter retornos tão altos?

 

Ficou interessado nesse tipo de rendimento?

 

Sentindo a urgência e a oportunidade do momento preparamos o curso “Construindo Riqueza com Imóveis” para orientar nossos leitores. Nas 12 aulas, tratarei justamente da gestão ativa de imóveis. Usei de toda minha experiência de mais de 20 anos de mercado financeiro e de mais de 8 anos no segmento de negócios imobiliários para preparar este curso.

 

São conhecimentos como o que aprendi com aquele acionista majoritário que citei acima. Também trouxe três especialistas para aprofundar questões mais específicas, como os aspectos legais e de execução de obras. 

 

A proposta do curso, que está limitado a 200 participantes para garantir uma maior qualidade nas monitorias, é cobrir todos os conhecimentos necessários para se tornar um empreendedor especializado em adicionar valor a negócios imobiliários.

 

Aprendendo os conceitos, as formas de análise e o posicionamento que possibilita estes incríveis retornos, o caminho estará aberto para a mudança de patamar na criação de riqueza para você e sua família. 

 
Um abraço,

Marcio Fenelon
Empiricus

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Lançamento Paulo Mauro Frame Vila Romana

Lançamento Frame Vila Romana  Construtora Paulo Mauro.
Corretor VÉRI 95148-9133.

Abertura Apto Decorado: 26 Set
Lançamento Oficial: 03 Out

* Cadastro e Pré Reservas para informações antecipadas e privilegiadas, falem comigo     (morador do bairro) no Stand de Vendas

Apto de 84 e 64m² com 2 vagas demarcadas 
* Varanda com churrasqueira e bancada
* Piso em Porcelanato (exceto dorms)
* Depósito na garagem azulejada
* Infra de Ar Condicionado (Living e Dorms)
* Piscina Coberta com raia 25m e descoberta
* Fitness, Sauna, Sala Relax,
* Churrasqueira + forno Pizza no térreo
* Pé direito de 5,30m no Térreo
* Gerador

www.framevilaromana.com

Rua Faustolo, 724 com Corretor VÉRI